Se você acessou qualquer rede social no último mês, com certeza, você já conhece “O Gambito da Rainha”. Agora só falta entender porque a minissérie bombou tanto, né? Então vem com a gente!
A minissérie “O Gambito da Rainha” se tornou um sucesso da Netflix. Beth é a personagem principal e foi interpretada por, nada mais nada menos, que Anya Taylor-Joy. Cheia de traumas de infância, a menina que veio a morar em um orfanato passa por gatilhos emocionais, vício em ansiolíticos e, é claro, um amor incondicional pelo xadrez que, naquela época, era um privilégio masculino, visto que nenhuma mulher seria inteligente o suficiente para aprender a jogar. Mas, graças a sua ousadia e insistência para o zelador do orfanato a ensinar, a história e a trajetória da jovem com o xadrez foi simplesmente incrível.
Ficando em diversos top 10 da plataforma mais queridinha do momento e influenciando outras áreas ao redor do mundo, podemos presumir que essa minissérie foi o hit do ano, além de um presente encantador para todos nós, meros mortais. Como se já não fosse o bastante, aplicativos para práticas online de xadrez e livros que ensinam sobre o assunto aumentaram seu rankeamento nas categorias e dispararam no aspecto procura, o que, cá entre nós, só exalta ainda mais a influência desse novo título da Netflix. E, não para por aí, não. Dentro do mundo fashion, também fomos muito abalados pelo estilo da Beth.
Com certeza, essa foi uma das coisas que mais encantou os telespectadores da minissérie. Além de trazer conceitos e personagens reais que retratam o cenário machista não só no xadrez, mas em toda a sociedade da época, os looks também foram muito fiéis ao período. Eles evoluem e se readequando de acordo com o avanço da história, os países apresentados e o crescimento profissional, e portanto financeiro, da protagonista.
Mas, não pense que “O Gambito da Rainha” vive só de visual, não. Para quem está à procura de muito conteúdo em curto tempo, seus 7 episódios são a escolha certa. Eles mantêm um ritmo constante, que prende nossa atenção ao abordar assuntos como sexismo, alcoolismo e racismo. Tudo isso enquanto Elizabeth vai em busca do título de campeã enxadrista mundial na década de 60, em meio à revolução contracultura. Além de trazer algumas opções de crushes para você shippar durante o enredo, viu? Nós já temos o nosso favorito, mas não queremos dar spoiler.
Por fim, não poderíamos deixar de comentar sobre a reflexão que a série trouxe para os dias atuais, um dos principais motivos para seu sucesso global. Afinal, a protagonista não era nada privilegiada e, mesmo tendo crescido em um orfanato rodeada por inúmeros problemas, ela enfrentou uma sociedade machista e elitista em busca de seu sonho. Quer lição maior do que essa?
E, no fim, acreditamos que todas nós somos um pouco como a Beth. Crescemos com diversas dificuldades por problemas que não controlamos ou só por sermos mulheres. Mas “O Gambito da Rainha” foi só mais um exemplo de como nossa garra pode nos levar longe se não desistirmos. Então, se você ainda não assistiu, dá um play nessa história e depois nos conta o que você achou, estamos super curiosas.